“HollyBlood” é uma sátira espanhola de “Crepúsculo”. As pessoas ainda lembram de “Crepúsculo”?!
O adolescente Javi (interpretado por Óscar Casas) está apaixonado pela sua colega de classe Sara (interpretad por Isa Montalbán), que tem pira em vampiros.
Uma série de mal-entendidos, faz Sara acreditar que Javi é um vampiro, e ele leva a farsa adiante para se aproximar dela. O que eles não sabem é quem tem um vampiro de verdade os rondando.
E aí, eu sou o Marlon, e este é o canal Crítica dos Ratos.
“Crepúsculo” é um filme de fantasia e romance, dirigido por Catherine Hardwicke e lançado em 2008.
“HollyBlood”, de comédia e terror, dirigido por Jesús Font, foi lançado em 2022, 14 anos depois de “Crepúsculo”. Há mais de dez anos, a Saga “Crepúsculo” fez sucesso considerável, mas será que teria relevância para ser satirizado hoje em dia?!
Além das referências a “Crepúsculo”, o filme é um total clichê de filmes adolescentes. O adolescente tímido se apaixona pela colega que todo mundo também se apaixona e contra todas as possibilidades, ela também se interessa por ele e aí vai. Se você assistir a Sessão da Tarde por uma semana, há grande chance de ver pelo menos um filme com um enredo parecido.
Apesar de tudo isso, o filme foi engraçado, pelo menos para o meu gosto. A gente sabe que humor é subjetivo, por exemplo, eu acho que “É o Fim” de 2013 é uma merda sem graça nenhuma, mas muita gente gostou daquele filme. Então, não estou falando que “HollyBlood” é objetivamente engraçado, estou falando que me fez rir.
Quase todos os personagens têm algo de engraçado para oferecer, principalmente o Diego (interpretado pelo Carlos Suárez) e o pai do Javi, Fernando (interpretado pelo Jordi Sánchez).
O Javi não é grande coisa como protagonista. O humor com ele vem por ele ser desajeitado e se meter em situações estranhas, mas ele não é engraçado por si e tem poucos elementos que a gente possa gostar. É um personagem meia boca.
Já a Sara é uma personagem melhor, com história e personalidade mais interessantes, mas não o suficiente para ter pelo menos umas quatro pessoas gostando dela, isso já é um pouco de exagero.
Carmen (interpretada pela Lara Boedo) e Manu (interpretado por Mateo Medina) são engraçados também, mas eles têm menos tempo de tela e menos relevância. Ainda assim, o papel deles foi cumprido bem o suficiente.
Para mim, o personagem mais fraco foi o Azrael (interpretado pelo Piero Mendez). Ele é tem uma postura arrogante meio irritante, onde caberia melhor um charme, que é típico do folclore de vampiros.
Falando em charme, não querendo ser juiz de aparência alheia, mas eu achei que o ator, Piero Mendez, não faz o perfil de galã, seria mais convincente se o protagonista, Óscar Casas, trocasse de papel com ele.
Já as atuações, fiquei satisfeito. Tudo correto, nada que se sobressaia a ponto de eu achar que valha algum comentário. E já vou colocando a aparência do filme no mesmo balaio, tudo corretinho, bonitinho, mas nada que valha menção.
A trilha sonora foi um pouco melhor. Tem vezes que vem as musiquinhas adolescentes que, eu pessoalmente odeio, mas que faz todo sentido num filme que eu acabei de falar que é o típico filme de colegial. Mas, além disso, tem uns momentos da trilha original que eu achei bem interessante.
“HollyBlood” é engraçado, pelo menos para o meu gosto, tem uma trilha sonora razoável e bons personagens. Mas é muito clichê, sem originalidade e muito atrasado para ser uma sátira de “Crepúsculo”. Eu vou dar para “HollyBlood” 2,5 de 5.
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