Uma família pobre consegue uma casa na vizinhança mais elegante da cidade, onde várias confusões acontecem quando eles entram em atrito com seus vizinhos preconceituosos.
E aí?! Eu sou o Marlon e este é o canal Dos Ratos.
Estamos falando de um filme de cada país que jogou a copa do mundo, e dessa vez é a Holanda… ou Países Baixos, como preferir. E o filme Uma Família Muito Brega ou Flodder, dirigido por Dick Maas.
Como o nome Uma Família Muito Brega é escrotíssimo e até um pouco preconceituoso, como se pobreza fosse sinônimo de breguice eu vou usar o nome original, que é Flodder, que é o nome da família.
Até agora as resenhas foram de filmes mais positivos na minha opinião. Então essa vai ser a prova de que eu não escolhi antes só filmes que eu gostasse pra fazer essa série de vídeos da copa do mundo.
Eu tinha assistido Flodder poucos dias antes de lançar o vídeo original em inglês (em um outro canal), então eu não tinha como saber se eu ia gostar ou não…
Não gostei.
Mas vamos começar por um ponto positivo, já que o filme não é 100% ruim.
A atuação é muito boa, começando por Huub Stapel que interpresta o Johnnie, o irmão mais velho da família e Nelly Frijda que é a mãe Flodder.
E o último ato do filme é bem divertido.
Seria inclusive possível fazer uma análise dos aspectos mais sociais do filme, que por trás da sua fachada absurda, trata de temas como pobreza e preconceito. Mas vamos deixar isso pra outro dia e fazer um vídeo mais simples hoje.
Eu acho que esse filme pode ter sido pra algumas pessoas o que Todo Mundo em Pânico foi pra mim na minha infância e pré-adolescência. Tem piadinhas sexuais, bebidas, humor grosseiro… Era ótimo pra pré-adolescentes, mas provavelmente não tanto pra qualquer um acima dos 14-15 anos.
Flodder não tem uma história consistente, é só um monte de eventinhos que deveriam ser engraçados, mas não são.
Esse é outro problema. O filme é uma comédia, mas não tem graça nenhuma. Nenhuma é um exagero, mas é bem pouco engraçado, são poucos momentos que eu pude rir mesmo.
Pode ser também uma coisa geracional, mas eu não acho que explorar sua irmã sexualmente por dinheiro e incesto sejam coisas muito engraçadas.
A Kees mulher (interpretada pela Tatjana Simic) só está ali para ser tratada como um objeto sexual. Ela não tem personalidade própria, é horrível. Horrível a personalidade, a aparência não.
E eu falei Kees mulher porque ela tem um irmão com o mesmo nome que é homem (interpretado pelo René van ‘t Hof).
Falando do resto da família, eles não são TÃO ruins, mas também não dá pra dizer que são bons. A única exceção seria o Johnnie, que ele leva a história mais pra frente e ele é o único que tem personalidade que lembra a de um ser humano de verdade.
Eu acho que se a gente tratar eles como uma família, um núcleo familiar, e não dividir eles em indivíduos a coisa fica um pouco melhor. Mesmo com aquele jeito extravagante, eles funcionam como uma família simpática, acolhedora, como eles acolhem o Sjakie (interpretado pelo Lou Landré) e Yolanda (interpretada pela Apollonia van Ravenstein).
Os outros personagens, em sua maioria, são só seres asquerosos que se acham superiores por causa do seu status social. Pra concluir, a trilha sonora é uma atrocidade. É aquele tipo de música idiota que pede pra você rir quando alguma coisa que deveria ser engraçada tá acontecendo.
Flodder não está entre os meus filmes favoritos. Eu gostei da atuação, do último ato e mais ou menos da família. Mas isso é tudo. Então eu vou dar para Flodder 2 de 5.
É isso. Eu te encorajo a se inscrever no canal, dar like, comentar e compartilhar o vídeo e/ou esse texto.
Obrigado. Nos vemos em breve!